O que você irá encontrar aqui?

Acredito que, se existe alguma, a “função” do artista é transbordar sua angústia e traduzi-la em arte para o mundo. Então, aqui nesse site, você irá encontrar muito de minha produção artística, de minhas “angústias existenciais” sublimadas e transformadas em arte. Na aba “portfolio”, você encontrará tanto os trabalhos comissionados, ou seja, que foram feitos sob encomenda, quanto os trabalhos autorais, com os quais expresso minhas indagações, críticas e incômodos frente ao mundo. Na aba “cursos e workshops” poderá assistir gratuitamente algumas das palestras que dei sobre fotografia autoral ou se inscrever em algum curso ou workshop de seu interesse. Na aba “mentoria” explico em detalhes como é meu processo de mentoria individual ou em grupos e quando abro novas vagas. Na aba “blog” coloco todos os textos e artigos que tenho escrito ou mesmo gravado a respeito do meu fazer artístico. Há material sobre processo criativo, sobre arte para decorar ambientes, sobre referências fotográficas, etc. Ah, não posso esquecer de mencionar a aba “loja”, onde você poderá adquirir uma de minhas obras de arte. E se você quiser me mandar uma mensagem, na aba “contato” você encontra um formulário para isso. Também pode me seguir nas redes sociais. Vou adorar saber que você esteve visitando meu site!

Declaração de artista

Quero que as pessoas se sintam compreendidas e acolhidas em suas singularidades ao se conectarem com minha arte.

Procuro contar uma história do não desaparecimento, do não esquecimento.  A morte e seus signos não precisam ser revestidos de dor infinita. Presto respeito, homenagem e admiração na minha forma de retratar essa simbologia. A passagem do tempo também está muito presente no meu trabalho, como um alerta de que tudo passa: as dores, os prazeres, os amores, a juventude…Temos que viver o presente para construir um melhor futuro a partir dessas transformações naturais pelas quais passamos; nos reconstruímos e reciclamos  tanto por meio da fotografia quanto pelos objetos, que denomino caixas de espaço-memória. Dou vida e significados a objetos perdidos, deixados, esquecidos. Quais seriam os pertences de uma ave?  As aves tem pertences ou apenas pertencimentos? Estou prestando uma homenagem póstuma a esses seres por meio do uso dos elementos deixados pelos mesmos dentro desse espaço-memória.

E por falar em memórias, a minha infância, rica de memórias, boas e ruins, é meu grande repositório de inspiração. Costumo produzir ouvindo músicas eruditas, um reflexo também dessa época, pois me protegia do mundo entrando noutro mundo, o da música.

Meu processo de criação segue dois caminhos: um aleatório e um objetivo. O caminho aleatório parte de uma inspiração, de algo que esteja sentindo e precise dar cabo ou de algo que tenha visto e me inspirado a produzir. O caminho objetivo parte de um projeto, geralmente de minhas pesquisas em arte, ciência e natureza, onde avalio técnicas, testo métodos e defino o que será feito e como. Depois dessa etapa, fico livre para criar, pois o processo passa a ser ao acaso.

Minhas influências vão desde o chiaroscuro de Caravaggio, passando pelas naturezas mortas de Haeckel, Leroy de Barde e Joris Hoefnagel até as caixas de Joseph Cornell e Mark Dion.